O calendário de 2012 da Fórmula 1 terá 20 corridas, e mesmo não tendo provas em países como Turquia e França, terá diversas atrações; na maior temporada da história da categoria, não faltam motivos para acompanhar as 20 corridas do ano.
1. A abertura da temporada, em Albert Park, costuma demonstrar o que os fãs devem esperar da Fórmula 1 nas provas seguintes: bons desempenhos em Melbourne, como os de BrawnGP, Renault e Sauber nos últimos anos, tendem a confirmar evoluções em relação às temporadas anteriores, trazendo uma série de surpresas à pista - uma das mais belas do calendário, por sinal
2. O Grande Prêmio da Malásia, no circuito de Sepang, tem características bastante peculiares: duas retas bastante longas separadas por um hairpin compõem uma prova que é rotineiramente disputada em condições de calor e umidade extremas - não por acaso, a Lotus Renault colocou seus pilotos para correrem de macacões claros no GP de 2011 e se deu bem, levando Nick Heidfeld ao pódio
3. Com sua arquitetura modernista, o circuito de Xangai costuma atrair multidões de fãs apaixonados pela Fórmula 1, divididos principalmente entre torcer por Sebastian Vettel e pela Ferrari; vai ser difícil, em virtude das mudanças aerodinâmicas dos carros, mas quebrar o recorde de Michael Schumacher em 2004 (1min32s238) pode ser um desafio
4. O Bahrein ficou de fora do calendário 2011 da Fórmula 1, sacado após os conflitos políticos do norte da África e em parte do Oriente Médio; em 2012, porém, Sakhir está de volta, e pode trazer bons ares para o brasileiro Felipe Massa - ali, ele venceu duas vezes e foi segundo lugar no GP de 2010, em um dos últimos pódios que conquistou
5. O Grande Prêmio da Espanha, no Circuito da Catalunha, teve seis vencedores diferentes nos seis últimos anos: Fernando Alonso (2006), Felipe Massa (2007), Kimi Raikkonen (2008), Jenson Button (2009), Mark Webber (2010) e Sebastian Vettel (2011); é um circuito que recebe testes de pré-temporada, o que o torna conhecido por boa parte dos pilotos, garantindo uma prova muito técnica
6. Você não precisa ser um grande fã de Fórmula 1 para querer acompanhar o Grande Prêmio de Mônaco, em Monte Carlo; a prova mais charmosa do calendário da categoria reúne história, um cenário deslumbrante, uma pista extremamente exigente, astros e estrelas nos bastidores... Enfim, motivos de sobra para consagrar os vencedores neste traçado
7. O alemão Sebastian Vettel nunca venceu o Grande Prêmio do Canadá, no circuito de Montréal, e certamente esbanjará vontade de fazê-lo em 2012; porém, o excesso de vontade dos pilotos costuma cobrar caro no chamado Muro dos Campeões (foto), onde nomes como Damon Hill, Michael Schumacher, Jacques Villeneuve, Juan Pablo Montoya e Jenson Button já deixaram suas marcas na parede
8. Disputado desde 2008 no Circuito de Valência, na Espanha, o Grande Prêmio da Europa tem o belo traçado como uma de suas principais características; o fã de Fórmula 1 não pode perder a prova deste ano, já que a organização alegou problemas financeiros e tem boas chances de deixar a cidade de fora do calendário já a partir de 2013
9. Cheio de história, Silverstone é um dos poucos circuitos que se mantém no calendário da Fórmula 1 (ainda que não de forma ininterrupta) em relação à primeira temporada da categoria, em 1950; a instabilidade climática da Inglaterra pode provocar resultados inusitados na prova - como em 2009, quando Nick Heidfeld (BMW-Sauber) e Rubens Barrichello (Honda) completaram o pódio ao lado do vencedor Lewis Hamilton (McLaren)
10. Desde 2008, Hockenheim vem revezando com Nurburgring o privilégio de receber o Grande Prêmio da Alemanha, e voltará ao calendário depois do hiato de 2011; na pista onde Michael Schumacher venceu quatro vezes (1995, 2002, 2004 e 2006), Sebastian Vettel ainda busca o topo do pódio diante de sua torcida pela primeira vez - coisa que até mesmo Ralf Schumacher, em 2004, já conseguiu
11. A travada curva 1 de Hungaroring - mais uma das pistas onde Sebastian Vettel nunca venceu - é uma das imagens mais peculiares do Grande Prêmio de Hungria para os fãs de todo o mundo; para os brasileiros, porém, o pega entre Nelson Piquet e Ayrton Senna, em 1986, marcou a história do traçado, onde a McLaren costuma se dar bem
12. Bus Stop, Eau Rouge, Blanchimont, La Source, Les Combes... O circuito de Spa-Francorchamps, palco do Grande Prêmio da Bélgica, é um dos favoritos de todos os pilotos de fãs da Fórmula 1, e não por acaso: o clima instável, as belas paisagens, as curvas famosas e as altas velocidades do traçado costumam garantir muitas emoções - que o diga o GP de 1998, quando 17 carros se envolveram um mesmo acidente
13. Palco do trágico GP da Itália de 1961, quando 15 pessoas morreram na batida de Wolfgang von Trips e Jim Clark (incluindo o próprio alemão), Monza guarda lembrança tristes, mas também é a esperança de diversos fãs italianos: ali, a Ferrari conquistou 19 vitórias, contra nove da McLaren, seis da Williams, cinco da Lotus... E duas de Sebastian Vettel, com a Toro Rosso (2008, a primeira da carreira do alemão) e com a Red Bull (2011)
14. Em quatro anos, Cingapura teve vencedores de quatro equipes diferentes, com Renault (2008), McLaren (2009), Ferrari (2010) e Red Bull (2011) subindo ao topo do pódio; o Grande Prêmio em Marina Bay é o único disputado integralmente à noite no calendário, o que garante mais charme ao cenário e conforto ao torcedor no Brasil
15. Em 2011, Sebastian Vettel conquistou seu segundo título mundial no Grande Prêmio do Japão, disputado em Suzuka; por conta da disposição do calendário, o tradicional traçado japonês - o único em formato de "oito" - costuma ser o palco de muitas decisões de campeonatos
16. O Grande Prêmio da Coreia do Sul, em Yeongam, é um dos mais recentes da temporada, e merece ser olhado com atenção: em 2010, ano de estreia no calendário, o traçado viu uma das corridas mais chuvosas da história recente da Fórmula 1, o que fez com que Fernando Alonso levasse quase três horas para cruzar a linha de chegada à frente dos rivais
17. Incorporado ao calendário em 2011, o Grande Prêmio da Índia, em Buddh, apresenta fascinantes características culturais indianas ao público de todo mundo; além disso, o circuito - um dos diversos criados pelo alemão Herman Tilke - costuma contar com uma torcida animada pelos pilotos da Force India e com a presença de artistas de Bollywood
18. O circuito de Yas Marina, onde ocorre o GP dos Emirados Árabes Unidos, está longe de ser o mais funcional da temporada - vide o túnel na saída dos boxes; no entanto, o local costuma garantir belíssimas imagens aos fãs, seja da iluminação, seja da construção ou seja do por do sol, uma vez que a prova local ocorre no fim da tarde justamente com este propósito
19. Watkins Glen, Phoenix, Indianápolis... Chegou a vez de o público americano ver o Grande Prêmio dos EUA em Austin, no Texas, onde está sendo construído o Circuito das Américas; em agosto, quando o traçado era basicamente terra e cascalho, a Red Bull mandou David Coulthard para lá para dar algumas voltas
20. Assistir ao Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos, é um passatempo para diversos fãs brasileiros, que esperam todo o ano pela prova e pelos pilotos mais famosos do mundo; para os pilotos e torcedores estrangeiros, a pista que também pode definir campeões guarda outras peculiaridades, como o percurso anti-horário (uma das exceções na F1) e o visual absolutamente urbano ao redor do circuito na Zona Sul de São Paulo
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